sexta-feira, 15 de julho de 2011

EVOLUÇÃO DA CONEXÃO USB (Até USB 3.0)

Todos os dias ouvimos falar, em USB, daquela impressora que imprime documentos a um simples pendrive que oferece armazenamentos, e a USB tem desempenhado um papel vital na vida de muitos de nós.
Mais quais as reis diferenças entre as versões deste tipo de conexão e o que avançou desde o seu surgimento?
Para quem não sabe a USB tem uma idade avançada, isso em comparação com outras interfaces como Firewire, eSata e etc. Mas o que faz as USB durar tanto?



HISTÓRIA
Alguns lembram que instalar periféricos em um computador, antigamente, obrigava o usuário a abrir a máquina, o que para a maioria das pessoas era uma tarefa quase impossível pela quantidade de conexões internas, que muitas vezes eram feitas através de testes perigosos para o computador, sem falar que na maioria das vezes seria preciso configurar jumpers e interrupções IRQs, tarefa difícil até para profissionais da área.
O surgimento do padrão PnP (Plug and Play) diminuiu toda a complicação existente na configuração desses dispositivos. O objetivo do padrão PnP foi tornar o usuário sem experiência capaz de instalar um novo periférico e usá-lo imediatamente. Mas esse padrão ainda era suscetível a falhas, o que causava dificuldades para alguns usuários.
O USB Implementers Forum foi concebido no conceito de Plug and Play, revolucionário na altura da expansão dos computadores pessoais, feito sobre um barramento que adota um tipo de conector que deve ser comum a todos os aparelhos que o usarem, assim tornando fácil a instalação de periféricos que adotassem essa tecnologia, e diminuiu o esforço de concepção de periféricos, no que diz respeito ao suporte por parte dos sistemas operacionais e hardware.
Tudo foi projetado de maneira que possam ser ligados vários periféricos pelo mesmo canal. Assim, mediante uma topologia em árvore, é possível ligar até 127 dispositivos a uma única porta do computador, utilizando, para a derivação, hubs especialmente concebidos, ou se por exemplo as impressoras ou outro periféricos existentes hoje tivessem uma entrada e saida usb, poderíamos ligar estes como uma corrente de até 127 dispositivos, um ligado ao outro, os quais o computador gerenciaria sem nenhum problema, levando em conta o tráfego requerido, a velocidade das informações solicitadas pelo sistema e a alimentação.

COMO COMEÇOU
Inicialmente dois padrões foram propostos.
UHCI, Universal Host Controller Interface, apoiado majoritariamente pela Intel, que transferia parte do processamento do protocolo para o software (driver), simplificando o controlador eletrônico;
OHCI, Open Host Controller Interface, apoiado pela Compaq, Microsoft e National Semiconductor, que transferia a maior parte do esforço para o controlador eletrônico, simplificando o controlador lógico (driver).
Essa grande quantidade de empresas envolvidas nos dois tipos gerou mais problemas que soluções, porém, os anos a frente trariam novas conclusões para a versão 2.0 deste protocolo, desta vez unidos sob o modelo EHCI, Enhanced Host Controller Interface, permitindo colmatar as falhas e reunir as qualidades dos dois modelos anteriores; mas sem dúvida, o avanço notável desta versão seria o aumento da largura de banda disponível – tornava-se agora possível, com um único driver, transferir som, vídeo e ainda assim usar a impressora, portudo isto pelo mesmo canal.

VERSÕES, DATAS E INFORMAÇÕES
USB 0.7: Lançado em novembro de 1994.
USB 0.8: Lançado em dezembro de 1994.
USB 0.9: Lançado em abril de 1995.
USB 0.99: Lançado em agosto de 1995.
USB 1.0: Lançado em janeiro de 1996, com taxas de transferência de dados de 1,5 Mbit/s (baixa velocidade) e 12 Mbit/s (Velocidade máxima).
USB 1.1: Lançado em 1998 para corrigir problemas encontrados no padrão 1.0. O que trouxe uma série de vantagens pois graças a uma interface única, a tarefa de conectar diversos tipos de aparelho ao computador tornou-se mais fácil, e aumentou o diversificação de tipos de periféricos, porém tinha como um grande ponto fraco a baixa velocidade na transição de dados (1,5 a 12 Mbps), elevado em consideração as portas seriais, mas muito deficiente em relação a outros tipos de barramentos como o SCSI (80 a 160 Mbps) e o FireWire 400 (400Mbps), principal concorrente cujo o maior desenvolvedor desde 1995 era a Apple.
USB 2.0: Lançado em abril de 2000 com a velocidade de 480 Mbps. o equivalente a cerca de 60 MB por segundo. O conector continuou sendo o mesmo da versão anterior, totalmente compatível com dispositivos que funcionam com o USB 1.1, mas nesse caso com a mesma velocidade de transferência reduzida do padrão 1.1. Isso ocorre porque o barramento USB 2.0 tentará se comunicar à velocidade de 480 Mbps. Se não conseguir, tentará a velocidades mais baixas até obter êxito. Uma outra novidade importante é que, a partir dessa versão, os fabricantes poderiam adotar o padrão em seus produtos sem a obrigatoriedade de pagar uma licença de uso da tecnologia. Esse foi um fator importante para a ampliação de novos periféricos que usam a tecnologia e o barateamento desses periféricos.
O lançamento do USB 2.0 também trouxe outra vantagem: o padrão FireWire 400 foi padronizado principalmente para trabalhar com aplicações que envolvem vídeo e áudio, mas como a velocidade do USB 2.0 supera a velocidade desta primeira implementação do FireWire, ele também se tornou uma opção viável para aplicações multimídia, o que aumentou seu leque de utilidades.
USB 3.0: Lançado em setembro de 2009 com a velocidade de 4,8 Gbps. Caracteriza-se principalmente por um aumento das velocidades de transferência para 4,8 Gigabits por segundo, o equivalente a mais ou menos 614.4 MB/s, e ser full-duplex (transferindo dados bidirecionalmente, capacidade semelhante às ligações de rede). Encontra-se disponível as especificações da versão 3.0. Em 2010 o USB 3.0 começou a vir em muitas placas e dispositivos, mas ainda esperava-se uma generalização da norma que veio em 2011.

CONCLUSÃO
O que podemos notar, do constante crescimento deste padrão é que a velocidade de transmissão só tem aumentado nos ultimos 10 anos.
Da versão 2.0 para a 3.0 temos um salto de gigabites de velocidade o que é realmente um diferencial forte.
A boa e velha USB parece que ainda vai se manter viva e se reclicando por um um bom tempo, a menos que padrões e tipos de conexões mais novas tomem seu espaço.

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